Não há dúvidas de que pilhas e baterias facilitam muito a nossa vida. São formas práticas de conferir energia a uma série de eletrônicos que fazem parte do nosso cotidiano. Elas tornam a vida mais prática em geral.

Elas estão presentes em relógios, telefones celulares, lanternas, câmeras fotográficas, equipamentos médicos e tantos outros. Fica difícil elencar tudo, mas o recado é claro: cada vez mais, a função delas fica mais importante na nossa sociedade conectada.

Ciente dessa presença em nossa vida, algumas dúvidas podem restar na mente dos usuários. Como escolher a melhor opção? Como cuidar bem das suas pilhas e baterias? E na hora de descartar, existe um procedimento padrão?

Para esclarecer essas e outras dúvidas, separamos aqui dicas e informações úteis a todos. Acompanhe!

Pilhas e baterias: qual é a diferença?

Vamos começar pelo básico: a diferença entre pilhas e baterias. Existe uma variedade de modelos para ambas e as similaridades são muitas, principalmente em estrutura. Pensando nisso, qual a diferença prática, então?

As baterias são formadas por várias pilhas agrupadas em série ou em paralelo, sendo essa a principal diferença. As pilhas, por outro lado, se apresentam em modelos unitários. Ou seja, a versão “separada” de uma bateria.

Mesmo com tantas semelhanças, há uma série de diferenças químicas e estruturais entre pilhas e baterias, resultando em uma diversidade de opções para o usuário. Devemos compreender que, além dessas opções, existem algumas responsabilidades. 

Porque devemos cuidar na hora de descartar pilhas e baterias?

Observando a sua composição fica fácil entender nossas responsabilidades na hora de descartar pilhas e baterias. Elas possuem fontes químicas que geram energia elétrica em seu interior, variando de acordo com o modelo.

Em resumo, os elementos que ali se encontram entram em reação química entre si. O resultado dessa reação é a energia liberada, que se transforma em eletricidade. Há muita química envolvida, como podemos ver.

Como descartar 

Por isso, lembre-se de descartar da maneira correta. No geral, elas são quase que 100% recicláveis. A questão é que elas não devem ser destinadas a aterros sanitários comuns.

Após o fim da sua vida útil, o usuário precisa embalar a pilha ou bateria em plástico resistente, cuidando para não ocorrer vazamentos. A partir daí, basta procurar alguns locais de coleta, responsáveis por enviá-las para o destino certo.

Qual escolher?

Quando o assunto é pilha, o modelo mais famoso certamente é a alcalina, seja ela recarregável ou descartável. Com diferentes tamanhos dependendo da utilização, a pilha alcalina é a que mais reúne vantagens para o cliente.

Esse tipo de pilha, como da marca Duracell e Brasfort, funciona para vários eletrônicos que temos ao nosso redor: brinquedos, controle remoto e até lanternas. É sempre bom ter um pacote extra sobrando.

Alguns eletrônicos ou até mesmo eletrodoméstico podem requerer pilhas elétricas ou bateria, que têm uma composição um pouco diferenciada. 

No tópico “baterias”, existem opções de lítio, chumbo, níquel e outras. Essas, porém, vem com recomendações bem específicas dependendo da sua escolha. Vamos entender melhor cada um desses pontos?

Vantagens das pilhas alcalinas

Em usos com demanda de altas correntes elétricas contínuas, a capacidade de descarga das alcalinas é cerca de quatro vezes maior. Além desse fator, elas não apresentam reações químicas quando não utilizadas.

Isso é uma super vantagem pois, diferente das pilhas Leclanché, as alcalinas não vazam e podem ser armazenadas por longos períodos. Mesmo guardadas na gaveta por um bom tempo elas ainda mantém 80% da sua capacidade inicial.

E ainda tem o ponto ambiental: elas são mais viáveis, uma vez que não trazem metais tóxicos em sua composição, como chumbo, cádmio e mercúrio. Com opções recarregáveis, também permitem menos descartes.

É importante notar que no fator desempenho as não-recarregáveis ficam no topo da lista, o que não significa que  as recarregáveis não são tão boas. No geral, essa é sempre uma escolha segura.

Os cuidados com as baterias

Quando falamos de baterias, podemos nos referir aos modelos que fornecem energia para diversos eletrônicos diferentes, como cercas elétricas, luzes de emergência e centrais de alarme.

Se a sua necessidade demanda uma bateria, tome algumas precauções. As baterias de lítio/dióxido de manganês, por exemplo, comuns em câmeras fotográficas, apresentam alguns riscos quando não manuseadas de forma apropriada.

O uso incorreto pode expor o lítio a umidade do ar, provocando um incêndio em algumas circunstâncias. Embora úteis, é importante manter esse cuidado em mente sempre!

As bateria seladas, utilizadas em nobreaks, por exemplo, geralmente não apresentam risco de vazamento do seus componentes. Isso facilita seu transporte mais facilitado e instalação. 

As de chumbo, utilizadas principalmente em carros e indústrias, geralmente são recolhidas depois da utilização pelos fabricantes nacionais. Isso se dá pelo significativo valor comercial internacional do chumbo.

Como o Brasil não tem minas de extração deste metal específico, essa medida é amplamente implementada em solo brasileiro. Agora as de níquel/cádmio têm correntes elétricas relativamente altas com potencial quase constante.

Isso impacta no custo de produção, mas não apenas isso: o cádmio oferece um impacto ambiental elevado em comparação a outras alternativas. Vale um cuidado extra na hora de descartar, seguindo as dicas anteriores.

No ponto da opção, como muitos aparelhos e equipamentos já pedem por um específico tipo de bateria, muitas vezes ficamos um pouco sem opção de escolha. O importante, no fim, é manter os cuidados e seus atributos em mente.

Se houver chance de escolha, procure sempre baterias de íon lítio e as de óxido de níquel que não possuam cádmio. É menos risco de chamas e menos impactos ambientais.

Precauções básicas

As composições podem variar, mas alguns cuidados são constantes, valendo para pilhas e baterias. Em primeiro lugar, é sempre importante evitar locais úmidos, uma vez que alguns elementos químicos não reagem bem à umidade.

Elas podem se tornar tóxicas ou mesmo desempenhar sua função de forma precária. Um ponto mais óbvio é afastá-las de objetos e líquidos inflamáveis. Caso ocorra algum vazamento, o risco de incêndio é real.

Se for armazená-las por um bom tempo, fique atento. Nem todas as opções funcionam assim. A alcalina fica até quatro anos guardada sem riscos, mas algumas baterias podem vazar com o tempo.

No geral, ao cuidar de uma pilha ou bateria é sempre importante entender que elas possuem compostos químicos e que devem ser tratadas com o cuidado que isso exige. Dessa forma, pode-se usufruir apenas do lado bom das pilhas e baterias.